O XII Congresso de Advogados da Fecomerciários realizado em Avaré, atingiu seus objetivos e foi aprovado por todos os participantes. Foram dois dias de muita informação com tema atuais, entre eles “Negociado sobre o Legislado, Aspectos gerais dos Instrumentos de Trabalho, Greve e o fim da Unicidade Sindical”, entre outros.
Segundo Leone Pereira, pós-doutor pelas universidades de Coimbra (Portugal) e de Compostela (Espanha), é preciso entender os limites da negociação coletiva diante da reforma trabalhista. Especialistas dizem que só iremos compreender totalmente daqui a 15 ou 20 anos.
“A revolução 4.0 vai eliminar muitos empregos. A Amazon já está criando lojas sem nenhum trabalhador, sem convenção, sem preocupação com direitos. Europeus já estão avançados, essa é a preocupação, enquanto aqui se discute se pode bater cartão de ponto ou não. O Brasil é um dos piores países para se trabalhar. A gente não pode mais ter uma atitude passiva, omissa. Já assistimos a reforma trabalhista de camarote. Agora temos que debater sobre essas minirreformas. Temos que debater muito mais e com mais afinco”, concluiu.
Para o advogado do nosso Sindicato, Pedro Lazani Neto, o Congresso teve um alto nível de informação, e que temos de estar preparados para as mudanças que deverão ocorrer em breve. “As entidades sindicais têm que dar mais valor para a contribuição negocial o pluralismo sindical deve ser realidade muito em breve. Se a gente conseguir a união vamos conseguir avançar e colher bons resultados trabalhistas”.
No Congresso ficou claro que sem a liberdade sindical, a gente vai ficar amarrado eternamente. Trabalhadores e sindicalistas têm de serem os protagonistas destas mudanças por que passa o sindicalismo brasileiro.