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SINCOMERCIÁRIOS

Sindicato dos Empregados no Comércio de Santa Bárbara d'Oeste, Tietê, Cerquilho e Jumirim

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C&C fecha e aumenta o número de demitidos no comércio local

 

No segmento de vendas, a capacidade de relacionamento é indispensável para a carreira de um bom vendedor, assim como investimentos da empresa na equipe de trabalho é fundamental para a formação de uma boa equipe. 

Dados do sindicato dos empregados no comércio de Santa Bárbara apontam que a rotatividade tem sido mais acentuada com a crise por que passa o país. Pelo levantamento da entidade sindical, o número de pessoas que trocam de emprego só aumenta o que afeta diretamente a qualidade do atendimento prestado ao público.

De janeiro a maio deste ano, 830 empregados foram demitidos ou pediram demissão. O setor de gêneros alimentícios lidera o ranking com 385 demissões, seguido pelo setor varejista em geral com 375, e atacadista com 80 demissões. Somente os shoppings Tivoli e Vic foram responsáveis por 98 demissões no período. Essa rotatividade pode ser bem maior, já que os dados são apenas dos funcionários com mais de um ano de registro em carteira, portanto, a homologação tem que ser feita no sindicato.

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“As empresas não fornecem dados das contratações. O que fazemos é um levantamento interno que aponta para uma média de 550 contratações no mesmo período. Como não existe um dado correto sobre as admissões fica difícil afirmar que as demissões superaram as contratações nesses cinco primeiros meses do ano”, disse o presidente do sindicato, Delton Adriano Denadai.

Nesse número de demissões ainda falta contabilizar os funcionários da C&C que encerrou as atividades nesta semana. A empresa não informou os motivos que levaram o fechamento da unidade do Vic Center. “A assessoria jurídica nós procurou para agendar as homologações e garantiu que todos os direitos dos trabalhadores serão respeitados. As homologações só acontecem se não houver pendência. Estamos atentos e buscamos garantir os direitos dos nossos representados”, concluiu o presidente.

Do ponto de vista dos consumidores, a rotatividade é mais prejudicial para o comerciante do que para o trabalhador. Um bom vendedor motiva a volta do consumidor, e muitas vezes, quando ele não é encontrado na loja em uma segunda visita, acaba desestimulando a compra.